É um cuidado de detalhe. Cada minuto do meu dia que foi escrito para que eu, simples e tão pequena aprenda alguma coisa. A revolta constante de não ter domínio algum sobre o futuro acaba se esvaindo no mesmo instante que percebo o cuidado que tens comigo.
Já defini pra mim, é uma oração. É um jeito bonito de me chamar de filha mesmo que eu nem perceba. É num de dia de sol quente, ou de chuva forte. É naquele momento que eu preciso de colo e choro até dormir.
É no final de uma briga onde você, tão calmo me sussurra paciência. É no silêncio de nós dois no meu quarto trocando figurinhas de como foi o meu dia. Meu instante de vida favorito sempre vai ser estar ao seu lado. É quando sou tocada, é quando sinto você.
Tem momentos que eu tão tola, questiono seu amor. Questiono a imensidão de problemas no meu caminho. E você, pai amoroso que és, aparece no meio do furacão, suspira calma em meu mundo e faz questão de dizer: sou eu, estou no controle de tudo, me deixa conduzir.
Enquanto não estou te buscando a tua voz se faz presente. Mesmo que eu não clame a você no meio da escuridão, é tua luz que brilha.
Eu ouvi sua voz, no meio da minha voz. Foi a tua palavra que surgiu no meio das minhas letras tão escondidas. A melodia do teu favor por mim está ecoando no quarto. É cuidado. É detalhe.
A lágrima que escorre é certeza de amor. O arrepio que acontece é certeza de presença. O barulho do vento é tua infinita misericórdia me alcançando mais uma vez.
Em todo o tempo tem cuidado de mim. Todos os dias, em todo momento. É certeza de tempestade forte com arco-iris no final.
A chuva ás vezes vem pra lavar e curar todo o calor que o sol já fez. Não é um momento. Não é um instante.
É eternidade.
segunda-feira, 4 de novembro de 2019
quinta-feira, 19 de setembro de 2019
Alguns encontros são realmente necessários. O meu com ele com certeza era. É isso que penso todas as vezes que deito na cama marcada por nós dois. Uma conexão incomum, ou comum. Já nem sei definir. Eu olho pra janela e tudo que me vem a mente é a voz rouca dizendo bobagens pra mim e me fazendo rir loucamente. Tenho pensamentos egoístas com ele. Queria que ele fosse só meu. Pra mim. Inteiro. Mas ele não é. E eu absorvo tudo aquilo que me cabe, e guardo o restante na minha caixinha favorita aqui dentro. Volta e meia eu perco a chave dela. Nunca. Nunca entreguei a chave por querer. Dessa vez perdi o controle consciente. Muito consciente de todos os meus atos.
Primeiro um beijo. Que beijo, longo, terno, quente e cheio de desejo. Eu era capaz de me entregar pra ele ali mesmo, quieta e espalhada em qualquer cantinho que ele me deixasse.
Depois aquele abraço, que abraço! Forte abraço. Abraço no acaso. Acaso que me escolheu. A mim, ou a ele. Eu também não descobri ainda. Só sei que o abraço, esse me desmonta. Inclusive ele me abraça e eu sumo. Sumo no meio do abraço, do cheiro, do corpo, do beijo, quando vi já foi.
Depois.. ah. Depois. Depois veio o que vem depois. O que viria depois de qualquer maneira, sendo absolutamente bom, ou totalmente ruim. E adivinha? Não foi nenhum dos dois.
Especialmente estranha a conexão de corpos que aconteceu, eu rebolei com vontade, com desejo. Eu rebolei de verdade. Fazia tempo que eu não rebolava com vontade. Eu queria engolir ele. E queria transbordar ele também. Queria que aquelas mãos não saíssem de mim nunca mais. Saíram. E ao contrário do que eu pensei, voltaram. Eu jurei, apostei todas as fichas que não voltariam. Mas, voltaram. Voltaram pra cima de mim, por baixo, e até dentro. Senhor, se eu soubesse o poder daqueles dedos (...)
Eu me entrego loucamente a cada vez que escuto um sussurro dele. Eu me acabo naqueles braços, naquele corpo. E naqueles olhos, me olhando, me fitando tão silenciosamente.
Paz. Aquele olhar que me dá paz. E segundos depois faz minhas pernas tremerem em cima da cama. Eu engulo ele sem pudor nenhum, eu afago, beijo, fico despida de corpo e de alma, sem pudor e medo algum. Eu só rebolo. Me encaixo. Tremo. Solto cada gemido. E sou dele todas as vezes que ele resolve ser meu também. É um excesso de intensidade. Que eu pelo menos não sei explicar. Que eu nem sei sentir de tão louco. Eu pedi pra alguma força do universo me balançar de novo, fazer meus pés saírem do chão. E adivinha só? O destino me pregou uma peça: eu voei sem nem sair do lugar. Eu queria que ele soubesse como meu corpo fica quando ele chega perto. Eu dou risada, e eu molho. Molho mesmo, aperto as pernas sem vergonha nenhuma e molho. Coro. Chego a ficar vermelha. Mas sem nenhuma vergonha.
Vou contar um segredo. Eu vi ele dormir. Eu acordei e olhei aqueles olhinhos fechados cheios de paz. Talvez com uma mente turbulenta. Mas num sono tranquilo. Contrariando minhas leis fieis eu fui lá, dormi agarrada. Respirei o mesmo ar e acordei completamente descabelada; Mas tive um prêmio pra minha má criação: eu vi ele dormir. Não sei se sonhava, mas se estava sonhado provavelmente era um sonho bom, feliz. E eu estava lá. Vendo ele dormir.
Encontro perfeito a gente tem é na cama, quando ele mete a mão sem dó e eu empino sem raciocinar. A risada ecoa no quarto e o tesão escorre nas minhas pernas. E segundo ele, é a coisa mais linda. Eu dou prazer pra ele, eu me derreto inteira pra ele, em cima da cama. Da minha ou da dele. Eu ainda não sei porque esse encontro foi necessário. Talvez eu descubra o motivo, e talvez tudo isso se perca no tempo e vire uma lembrança boa e gostosa de um casal que se adorava no silêncio.
domingo, 30 de junho de 2019
Definitivamente nós somos um casal cheio de conexão. Nós somos um casal cheio de tesão um no outro. É quase sagrado. Os momentos em que compartilhamos a mesma cama, são sem dúvida nenhuma únicos. Eu me lembro com uma riqueza de detalhes infinitos o dia que eu a vi pela primeira vez. Aquela mulher caminhando com passos firmes pelos corredores da empresa tirou completamente qualquer possibilidade de concentração que eu tinha. Não sei dizer se nesse dia ela me ganhou e eu me perdi. Mas com certeza ela passou a ser motivo de vários pensamento desconcertantes que eu tinha. Eu poderia te dizer todas as coisas que aconteceram antes da gente se envolver, pra dar contexto nisso aqui. Mas eu não quero perder tempo tentando explicar o que não possui explicação.
Ela se encaixa perfeitamente em mim. Eu me apodero do corpo dela quando estamos juntos, e logo ela é tão minha que não consegue nem se esforçando muito ser dela de novo.
Não é possessividade, é entrega. Ela se entrega pra mim de uma maneira tão simples e tão real que eu não consigo dizer não a toda essa entrega que ela trás pra mim.
Agora vem a parte real, nós somos um casal, que não é um casal. Não colocamos rótulos na nossa relação cheia de complexidade, porque por si só já é complexo demais.
A única coisa que eu posso explicar, e essa parte eu realmente sei explicar é o tanto que o cheiro dela é inebriante. Aquele cheiro me domina.
Agora mesmo, o cheiro dela tá aqui me confundindo todo, ela acabou de entrar no quarto, a filha da puta tá nua, acabou de tomar banho, o cabelo tá enrolado num coque alto, e as gotas estão escorrendo e ela não se incomoda.
A desgramada deixou a toalha cair e tá procurando uma calcinha com todas as portas do guarda roupa abertas. Eu não sei se ela tem noção, mas o fato é que eu estou seguindo as gotas de água que caem descendo pela nuca dela, e vão descendo pelas costas dela, e invadindo aquela bunda. Porra de bunda gostosa é essa.
Eu não sei me conter, meu pau já está duro e latejando, eu não sei olhar essa mulher e não imaginar todo tipo de putaria com ela. Ela tá olhando pra mim, vestindo a calcinha e olhando pra mim. Ela sorri. E esse sorriso dela me desmonta. Porque ela sabe bem, que quando sorri, de calcinha, só pra mim é um sinal claro do que ela quer.
Como já disse, é uma questão de conexão. Eu simplesmente sei, e ela simplesmente sabe. Subiu na cama com a cara de devassa que ela sabe que eu amo, e que é dela. Ela não se esforça pra ser safada, ela só é.
Me acariciando por cima da calça ela sabe bem que estou solto, duro igual pedra e pronto pra foder ela em qualquer posição. Mas ela me conhece. E sabe que meu esquema é outro. Como se adivinhasse todos os meus pensamentos, ela subiu em cima de mim e empinou aquela bunda pra mim. Rebolando com uma habilidade toda dela, meu pau estava quase saltando pra fora, e eu senti o quão quente aquela calcinha já estava.
Pressa? Nenhuma. A melhor tortura que uma mulher pode fazer sem dúvida nenhuma
é fazer você se sentir um rei, pra então depois mostrar quem é que manda de verdade. Segurei firme sua cintura, e dei uns beijinhos nas suas costas, ela gosta disso, se arrepia inteira. Arqueando o corpo pra trás, eu peguei naqueles peitos enormes, macios, e quentes. A temperatura do corpo dela sobre bruscamente quando está excitada. Eu não reclamo. Quanto mais febre melhor. Ela quer colocar a mão dentro da calcinha e se tocar. Mas se eu não vou brincar agora meu amor, você também não vai. Tirei suas mãos e coloquei pra trás, sem apertar, sem forçar, apenas segurando pra ela saber que não era o momento ainda. Quero fazer ela suar muito antes de sentir cada pedacinho daquela buceta quente. Ela virou de frente devagar me encarando, me encarando com aqueles olhos lindos que ela tem. Eu quase perdi a pose e deixei ela me dominar, mas naquele momento eu queria me molhar juntinho com ela.
Ela se curvando sobre mim e colocando a calcinha de lado foi a cena mais linda que eu já vi na vida, seu movimento foi rápido e eu só tive tempo de colocar as mãos naquela bunda e afundar a língua na buceta mais gostosa que eu já chupei na vida. Ela sentava, rebolava, e me fazia ficar com a barba cheia de mel. Eu entrava cada vez mais fundo, e fui deixando cada vez mais pronta pra mim. Ela acariciando meu pau ainda dentro da calça, resolveu libertar ele e apenas ficar num movimento torturante de vai e vem. Eu gemia com a boca na buceta dela, sentindo meu pau contrair naquelas mãos. Se meu pau falasse certamente diria: me chupa logo caralho.
Mas ela não chupou, cravou as unhas nas minhas coxas a medida que meus movimentos aceleravam na sua buceta, ela ia gozar, eu conseguia sentir, ela se contraia, tremia, se erguia, sentada, rebolada frenética em minha boca. Num movimento um pouco mais rápido eu senti sua boca descendo no meu pau, quente, macia, babada, e disposta... completamente disposta a deixar bem molhado pra entrar naquele paraíso que ela tinha no meio das pernas. Ela sentou, gemeu, eu entrei nela e gemi, gemi alto, gemi o nome dela, senti o paraíso quente contraindo meu pau, ela aprendeu a apertar ele no meio da sentada, e eu já não respondia por mim. Por mais que eu conheça essa mulher dos pés a cabeça, sempre que ela resolver que vai me enlouquecer, ela certamente vai.
Cada rebolada que ela dava eu chegava mais perto do céu, fui pousando a mão na cabeça dela procurando apoio pra puxar aquele cabelo. Puxei e ela soltou gemido infantil que quando me tirou o chão naquela hora, que voz manhosa é essa mulher, quer me matar?
Eu sabia que o gozo dela estava perto, a sentada estava mais intensa e eu juro que sou capaz de identificar que até o cheiro dela muda, puxei o cabelo dela com força, me coloquei quase sentado e fui abraçando aquele corpo todo meu, ela gemeu tão maravilhada, e com tanto tesão que agora quem estava perto da porta do céu era eu. Eu sentia quase arder, numa agonia tão grande e tão intensa que eu já não respondia por mim nas minhas palavras. Apertei os peitos com tanta força que o grito que ela deu foi quase de dor, enterrei meu pau tão fundo que senti a contração involuntária que ela deu, tão molhada e tão quente, explodindo num gozo longo e ritmado juntinho comigo.
Não é possível que uma mulher dessas exista e me faça tão feliz. Não é possível que essa buceta quente desse jeito adore tanto meu pau. Alisei aquela bunda, dei um sussurro no ouvido dela, e ela só me disse que sim. Ela queria mais de mim, e eu necessitava dela. Fui saindo de dentro dela me recompondo e olhando a loucura que tinha feito, ela só estava saindo do banho e eu queria devorar ela, me virei pra sentar na beirada da cama e terminar de tirar minha calça. Quando olhei pra trás ela ainda sorria, dessa vez de quatro, com a bunda empinada quase no teto, esperando pra ser minha de novo. Eu não sei explicar o tamanho da conexão que eu tenho com essa mulher, mas na mesma hora meu pau responde de um jeito único, duro e olhando pra ela. Eu me lembro do primeiro encontro e todos os detalhes de todos os outros encontros, mas o melhor momento sempre vai ser, aqui e agora.
quinta-feira, 6 de junho de 2019
Nunca fui exibicionista. Nunca. Definitivamente, nunca. Mas hoje em especial eu estava disposta a ser. Aquele ser, razão de todos os meus pensamentos mais impuros diga-se de passagem, me provocava num nível fora do comum.
Não eram fotos, não eram palavras, nada. Apenas o fato da minha imaginação viajar quando começamos a cogitar possibilidades. É aí que mora o perigo. As incontáveis possibilidades. Eu olho pra ele e penso: e se ele achar que sou safada demais? Dois segundos depois eu penso: foda-se eu sou mesmo, ele que suporte.
Meu tesão em horário comercial sempre foi controlado, afinal eu trabalho, tenho coisas pra fazer, e um tempo mínimo de me deliciar com essas sensações. Mas quando chego em casa e a cabeça para eu já começo a pensar em quantas maneiras diferentes eu poderia estar gozando.
Sim, não faz muito sentido, mas eu adoro gozar sozinha, a sensação de poder sobre meu próprio corpo me encanta, e talvez o encante também.
Cheguei em casa sem muitas possibilidades, e cheia de fome. Com a fome, a preguiça. Fiquei imaginando a imensa burocracia de: me arrumar, comer, sair, dar, voltar e dormir sozinha.
Confesso que dormir sozinha não é um problema, eu amo me espalhar na cama, mas se tiver umas pernas pra eu me enroscar tá valendo também.
As mensagens que se seguiram depois foram rápidas e quase secas: tô saindo do trabalho, marca um dez que já já eu tô aí.
Marca um dez? Eu lá sou mulher de marcar um dez? Pelo visto eu era, mas no caso marquei quase uma hora até enfim ele chegar. Pro meu desespero e tesão ele queria me torturar conversando. Sim, eu amo conversar com ele, mas naquele exato minuto eu queria saber exatamente o que tinha debaixo de toda aquela roupa.
Cerveja vai, cerveja vem, eu fiquei bem feliz dele ter resolvido ficar na minha casa e pedir pizza. Eu era muito mais feliz descalça no meu tapete. Acredite ou não a trilha sonora era pagode, nada sexy, muito menos proposital, apenas um gosto em comum. Ou a cerveja começou a fazer efeito, ou o som começou a ficar baixo demais, ou meu tesão tava cansado de ficar escondido. Ou todas as alternativas estão corretas.
Ele sentado no sofá, com as mãos nas minhas pernas cogitando se levantar pra pegar outra cerveja, eu tranquila, leve por conta do álcool pensando se seria muito difícil me masturbar e continuar com a cerveja na mão. Sim, exatamente isso passando pela minha cabeça.
Fui me encaixando no sofá e afastando ele com meus pés, logo ele estava no canto do sofá com a minha cerveja na mão e me encarando, provavelmente minha cara de devassa começou a aparecer, porque ele sorria de canto. Eu não me policiei, eu estava no meu sofá, eu posso me tocar no meu sofá. Abrir minhas pernas no meu sofá. E foi o que fiz.
Abri as pernas com total visão de camarote pra ele, afastei a calcinha pro lado, e não pensei em mais nada a não ser me dar prazer.
Fui me tocando devagar, dedos na boca, dedos molhados, dedos na minha boceta. Nessa sequência. Tirei a calcinha, o calor estava me invadindo e eu já não sabia controlar meu desejo de gemer alto, ele permanecia me olhando e o volume na calça cada vez mais visível. Ele estava admirando o fato de ter uma mulher completamente aberta pra ele ver.
Molhada, cheia de extremo tesão eu parei um pouco e estava cada vez mais desconfortável me contorcer no sofá; Olhei nos olhos dele e ele prontamente entendeu meu recado, direto pro quarto, camisa no chão, barulho de zíper descendo, eu novamente deitada de pernas abertas na minha cama.
Minha deusa interior estava completamente maluca, molhada, e louca de vontade de gozar. Mas quando olhei nos olhos dele vi o tamanho do fogo que estava queimando ali. Ele estava com tesão de me ver ali, me tocando pra ele.
Sim, eu que nunca fui exibicionista, resolvi naquele minuto (mentira, já estava pensando nisso desde o primeiro bom dia) ser.
Dessa vez meu pudor foi embora, dedos molhados na boca, dedos pra dentro da minha boceta enxarcada, acariciando minha boceta como se fosse a ultima no mundo. Ele me olhava lascivo pronto pra me atacar, e meu corpo entrando em extâse de olhar seu pau duro pela cueca branquinha que eu já tinha visto em muitas fotos.
O corpo treme, esquenta e dá sinais que não vai aguentar, meu clítoris pegando fogo, e meu tesão tomando conta é sinal de estou perto, meus gemidos aumentam e as pernas antes abertas começam a se contrair num aperto gostoso demais pra evitar, tô quase lá. Estou perto demais, e de repente não sinto mais nada, só o esquentar e pulsar do corpo inteiro em um segundo.
Não vejo mais nada a não ser aqueles olhos em mim, em questão de segundos, ainda leve, gemendo baixo, e ofegando, ele me vira devagar na cama me deixando por baixo, de bunda empinada.
Meu corpo ainda se contorce enquanto ele entra em mim, ele entrou devagar, mais entrou fácil, acabei de gozar. Tô respondendo a minha deusa interior que provavelmente quer dormir, que eu preciso estar ativa, ela acorda, e eu sinto o corpo arder, o vai e vem dele, as mãos na minha bunda e os gemidos no meu ouvido, são exatamente o que eu precisava pra despertar naquela cama.
O tapa. Certeiro, na bunda, do jeito que eu gosto veio acompanhado de uma risada muito gostosa ao pé do ouvido, o gemido veio forte acompanhando os movimentos, me prendeu na cama, me acertou em cheio, me fez gemer de novo, alto e forte.
Sussurrou no meu ouvido: eu nem acabei e já quero começar de novo.
Ah, eu que nunca fui exibicionista, já quero ser de novo.
Volte duas casas e aprenda a ser quem você é.
Confuso?
No mínimo estranho. O caminho que você percorreu até aqui não valeu então? Valeu, valeu e muito. Você ultrapassou limites que ninguém acreditou que você conseguiria. Exceto você mesmo. Você foi sua coragem, sua alegria, sua força. Nos momentos em que pensou em desistir, adivinhe? Você tinha você mesmo. Apenas.
Aí então você chegou no topo, no auge, no extremo do seu norte. E foi aí que percebeu que perdeu a viagem, que esqueceu o caminho, que mudou o sentido de tudo que você acreditava que era importante pra você. Caramba! Você mudou e nem viu.
Não se cuidou por fora, nem por dentro. Não se amou. Se torturou com as comparações, e tornou o sucesso um terrível pesadelo.
Leu livros de auto ajuda, viu vídeos de várias pessoas de sucesso, compartilhou a fórmula da anti procrastinação no instagram. Marcou amigos em memes motivacionais, postou fotos com frases brilhantes. Exibiu um status pela madrugada no auge do trabalho com as # mais impressionantes. Convenceu todo mundo ao seu redor de como sua vida está onde você planejou. Mostrou pra todos que o preço que está pagando é válido. Voltou pra casa. Desabou. Desandou. Despencou no abismo da própria consciência.
Quando o medo atinge o que antes era apenas foco e motivação, alguma coisa deu errado no meio do processo. Não é fracasso, mas você acha que é. Sente que é. Espera que seja. Se você desistir ninguém vai poder dizer que não tentou. Você luta com a sua cabeça dizendo que esse ainda não é o final do caminho, não é a realização do seu sonho. Seu corpo cansado diz pra você bem baixo: já chega! Eu não aguento mais.
Você lê de madrugada a frase: quando estiver cansado aprenda a descansar, não a desistir. Faz disso um mantra, dorme na certeza que no outro dia tudo vai estar melhor, e você vai ter forças pra continuar.
Você perde a hora, dormiu mais que a cama, o dia segue firme e você apenas no automático fez as obrigações do dia. Esqueceu de sonhar hoje. Amanhã vai estar com mais tempo.
O tempo se torna relativo. Ele passa. Implacável. Vai engolindo tudo que você considerava importante antes de esquecer quem você é.
Aí você pensa: Tá, mas e se eu jogar tudo pro alto? Quanto de fracasso as pessoas vão julgar que eu sou?
A pergunta que você precisa se fazer é: Quanto de paz eu vou ter?
Aprenda a ser quem você é. Por mais dor que sinta, por mais medo que percorra o seu corpo, ás vezes aquele sonho gigante, nem é pra ser seu.
Repense ele. Planeje. Mude. Acerte. Refaça.
Sobretudo, aproveite a caminhada. Seja protagonista do caminho que escolheu, e não diretor de um filme que não vai pro ar, apenas por que do outro lado você espera a perfeição para que outros assistam.
Recupere o gosto de ser você no meio do caos, se lembre da adrenalina de algo novo; Se apaixone pelo ser em constante evolução que você é. Enxergue através dos inúmeros erros o tanto que você já foi capaz de acertar.
Sucesso nada tem a ver com dinheiro, bens materiais, e coisas que podemos pegar. Sucesso tem a ver com estado de espírito, paz na alma, coração grato por um dia ruim. Alma feliz por um dia bom.
O ótimo é inimigo do bom. Apenas faça, o que estiver ao seu alcance com a garra de quem sonhou um dia.
E ai? Volte quantas casas forem necessárias, para permanecer no jogo.
Confuso?
No mínimo estranho. O caminho que você percorreu até aqui não valeu então? Valeu, valeu e muito. Você ultrapassou limites que ninguém acreditou que você conseguiria. Exceto você mesmo. Você foi sua coragem, sua alegria, sua força. Nos momentos em que pensou em desistir, adivinhe? Você tinha você mesmo. Apenas.
Aí então você chegou no topo, no auge, no extremo do seu norte. E foi aí que percebeu que perdeu a viagem, que esqueceu o caminho, que mudou o sentido de tudo que você acreditava que era importante pra você. Caramba! Você mudou e nem viu.
Não se cuidou por fora, nem por dentro. Não se amou. Se torturou com as comparações, e tornou o sucesso um terrível pesadelo.
Leu livros de auto ajuda, viu vídeos de várias pessoas de sucesso, compartilhou a fórmula da anti procrastinação no instagram. Marcou amigos em memes motivacionais, postou fotos com frases brilhantes. Exibiu um status pela madrugada no auge do trabalho com as # mais impressionantes. Convenceu todo mundo ao seu redor de como sua vida está onde você planejou. Mostrou pra todos que o preço que está pagando é válido. Voltou pra casa. Desabou. Desandou. Despencou no abismo da própria consciência.
Quando o medo atinge o que antes era apenas foco e motivação, alguma coisa deu errado no meio do processo. Não é fracasso, mas você acha que é. Sente que é. Espera que seja. Se você desistir ninguém vai poder dizer que não tentou. Você luta com a sua cabeça dizendo que esse ainda não é o final do caminho, não é a realização do seu sonho. Seu corpo cansado diz pra você bem baixo: já chega! Eu não aguento mais.
Você lê de madrugada a frase: quando estiver cansado aprenda a descansar, não a desistir. Faz disso um mantra, dorme na certeza que no outro dia tudo vai estar melhor, e você vai ter forças pra continuar.
Você perde a hora, dormiu mais que a cama, o dia segue firme e você apenas no automático fez as obrigações do dia. Esqueceu de sonhar hoje. Amanhã vai estar com mais tempo.
O tempo se torna relativo. Ele passa. Implacável. Vai engolindo tudo que você considerava importante antes de esquecer quem você é.
Aí você pensa: Tá, mas e se eu jogar tudo pro alto? Quanto de fracasso as pessoas vão julgar que eu sou?
A pergunta que você precisa se fazer é: Quanto de paz eu vou ter?
Aprenda a ser quem você é. Por mais dor que sinta, por mais medo que percorra o seu corpo, ás vezes aquele sonho gigante, nem é pra ser seu.
Repense ele. Planeje. Mude. Acerte. Refaça.
Sobretudo, aproveite a caminhada. Seja protagonista do caminho que escolheu, e não diretor de um filme que não vai pro ar, apenas por que do outro lado você espera a perfeição para que outros assistam.
Recupere o gosto de ser você no meio do caos, se lembre da adrenalina de algo novo; Se apaixone pelo ser em constante evolução que você é. Enxergue através dos inúmeros erros o tanto que você já foi capaz de acertar.
Sucesso nada tem a ver com dinheiro, bens materiais, e coisas que podemos pegar. Sucesso tem a ver com estado de espírito, paz na alma, coração grato por um dia ruim. Alma feliz por um dia bom.
O ótimo é inimigo do bom. Apenas faça, o que estiver ao seu alcance com a garra de quem sonhou um dia.
E ai? Volte quantas casas forem necessárias, para permanecer no jogo.
segunda-feira, 6 de maio de 2019
#6
Tenho saudades dos dias tranquilos, do excesso de sono e da incrível possibilidade de dormir no sofá e acordar na minha cama.
Dos beijos na testa de manhã cedo, e de todas as vezes que eu puder cantar bem alto sem ser julgada. Afinal eu era uma criança.
Coisas com gosto de infância, jeito de infância e cheiro de infância, eu guardo com carinho e dou risadas profundas quando lembro.
Se um dia eu tivesse oportunidade de encontrar comigo mesma com 5 anos, eu diria: brinque mais, sorria mais, aproveite os finais com gosto de começo. Não se sinta feia por ter o cabelo enorme. Não se prive de gritar alto, chorar alto, correr muito. Você vai ser muito grande, vai ter muitos sonhos, e muita gente vai te dizer que você não pode. Que você não consegue. E daí? Você vai provar pra todos eles que você é muito maior do que eles imaginavam. Não se oprima. Não se deixe enganar. Sorria. Dance. Viva.
Antes eu tinha muita saudade da infância, mas ela passou, foi um período feliz e de aprendizado. Hoje eu olho pra trás com orgulho do que me tornei, sem arrependimentos. Com ansiedade pelo futuro e muito grata pelo passado.
segunda-feira, 29 de abril de 2019
#1
Fica complicado pensar sobre futuro quando você sente profundamente que ele ainda não chegou. Quando você olha para trás e parece que não construiu nada. Mas será mesmo que vale a pena comparar a sua primeira página com o capítulo final de alguém?
Sempre ouvi frases que definiam alguém bem sucedido no futuro. E pode apostar que não me enquadro em nenhuma delas. Talvez nem você. Mas isso não significa que não evoluiu. Que não cresceu. Que não é alguém.
A certeza de um futuro exato e real nos traz a impressão de coisas colocadas exatamente em seu devido lugar.
Mas já parou para pensar que sua evolução acontece no meio do caos? Com tudo de pernas pro ar?
Parei para observar a criança que eu fui. E sim ela teria orgulho de mim. Muito orgulho do que venho me tornando e lutando pra ser.
Não compare o caminho de flores de alguém com suas dores. Não se torture com os troféus e sorrisos que vê por aí.
Apenas veja o tamanho do caminho que já percorreu. As batalhas que já enfrentou. A dor que já suportou.
Orgulhe-se de si.
Orgulhe-se do tanto de coisas, pessoas, desejos, sonhos, planos, que deixou para trás em nome de um objetivo maior.
Orgulhe-se da sua introdução antes de pensar na sua conclusão. Aproveite a caminhada, o processo. A felicidade está no existir, no ser.
Seja a sua melhor versão até em dias que não tiver forças, esses dias farão diferença no produto final. E esse é quem você é. Não se espante se você aprender a gostar da corrida, das chuvas intensas e do vento forte. O arco íris aparece depois de tudo isso.
Orgulhe-se de você.
quinta-feira, 14 de março de 2019
Fazia tempo que eu não o via. Eu já não lembrava muito bem qual a sensação de me perder naqueles braços, até que um convite inesperado e quase sem noção apareceu no meu instagram. Depois que essa rede social foi inventada, tudo se tornou permitido. Como é que dizem mesmo? É o novo tinder. Tenho certeza absoluta que ele só jogou o convite no ar e esperou que eu dissesse que sim ou que não. Não sei ao certo que resposta ele esperava que eu desse. Sim, eu visualizei na intenção de dizer não, mas meu corpo estava lutando com meu bom senso querendo dizer sim. Trabalhei durante o dia inteiro, e minha cabeça estava lá, naquele convite. Cheguei em casa já me libertando do sutiã que me massacrou o dia inteiro, e respondi: No bar de sempre?
Apesar de ter jogado o celular longe, a resposta veio instantaneamente: Te espero ás 21h. E assim foi que eu abandonei o pingo de sanidade que me restava e fui tomar um banho, me perguntando qual o problema da minha cabeça em não pensar direito quando o assunto era aquele pau.
Eu me arrumei pra ele, não consegui nem negar quando dei uma última olhada no retrovisor do carro. Por que outro motivo eu sairia de casa de vestido e salto alto pra ir pro boteco? Ele gostava de me ver andar de calcinha pelo apartamento só de salto alto. Eu revi a cena na minha cabeça, antes de sair e já avistar aquele ser de longe, sentado na mesa mais escondida do bar, com o copo de cerveja na mão.
Caminhei até a mesa sem me importar com os olhares de outros homens, meu ego queria atrair o olhar de um único, e pelo visto tinha funcionado. Ele me olhou da cabeça aos pés e deu aquele sorriso que me matou por dentro. Eu fingi uma naturalidade que não é minha, enquanto sentava e ele já enchia meu copo. Neguei a cerveja. Precisava de algo mais. No meio da conversa eu já tinha bebido caipirinha, tequila, e nada parecia cessar o ardor que eu sentia no meio das pernas. Eu estava fervendo com o olhar daquele homem. Pedi catuaba. Ele sorriu e ainda disse: catuaba te acende, cuidado. Só precisei daquela frase pra virar vários copos. Eu não estava nem perto de estar bêbada, o tesão me mantinha sóbria. A enrolação estava me irritando e eu pedi a conta sem dar tempo de uma reação da parte dele. Ou ele me acompanhava ou ia ficar a ver navios. Eu já me levantava da mesa esperando que ele fosse esperto pra querer a primeira opção. Do lado de fora do bar o vento era gelado, e meu corpo permanecia quente, podia ser o álcool, ou podia ser a sensação dele caminhando logo atrás de mim.
Quando parei perto do meu carro, já senti sua mão exatamente no meio das minhas pernas, puxando minha calcinha pro lado: molhada?
Eu não consegui pensar em absolutamente nada pra dizer, coloquei a mão sobre o zíper da calça e senti o volume, apertei de leve e ele suspirou. Não tinha barulho melhor pra ele fazer do que esse.Ele puxou a chave do carro da minha mão, olhou pra mim respirando fundo e disse: sair daqui nesse momento se tornou uma ótima ideia. Entrei no carro a ponto de explodir, e ele só tinha me tocado por alguns segundos, dane-se. Rodamos o suficiente pra ele achar uma rua deserta e me mandar descer do carro. Minha cabeça pensava, com tanto motel por aí vai querer bancar o adolescente. Não deu tempo de completar o raciocínio. Ele me virou de costas, levantou meu vestido tão rápido e exibiu minha bela bunda numa calcinha de renda. Eu já disse que me vesti pra ele não é?
Senti sua mão afastando a calcinha pro lado, a boca quente na minha buceta e minhas pernas se afastando sozinhas, esperando aquela língua me invadir. Eu gemia tão alto e esqueci completamente da onde estava, apertava meus seios e sussurrava o nome dele. Estava pingando e louca, completamente louca pra que ele me penetrasse de uma vez. Tudo. Logo. Me virou de frente já beijando minha boca, que gosto bom eu tenho, senti meu mel invadindo cada pedacinho da minha boca; Ofegante e com a boca nos meus seios, ele já puxava meu cabelo me fazendo ajoelhar, um misto de tesão e saudade me invadiu e eu só sabia olhar naqueles olhos lindos e pensar: que pau gostoso! Sim, eu sou o tipo de mulher que chupa, olha no olho, e ama na mesma intensidade. Naquele momento era só minha boca, e o pau dele. Dá pra acreditar que eu não queria aceitar esse convite?
Enquanto eu engolia ele, ele gemia, e me olhava nos olhos. Aqueles olhos já me disseram tanta coisa no passado, hoje eles me diziam apenas que iriam me devorar num futuro bem próximo. É possível que enquanto eu chupava já estivesse imaginando a segunda, sem nem ter começado a primeira. Levantei, me virei, apoiei a perna no carro, empinei a bunda e sussurrei num gemido: me fode! Ele fez questão de dizer que não tinha ouvido. Esfregou o pau na minha buceta e fez questão de reforçar o quanto eu estava molhada, eu repeti, mais alto dessa vez. Me fode!
Ele riu. Aquela risada ecoou junto com um tapa, forte, que ardeu. E eu voltei a repetir, alto, forte, e sem nenhuma dúvida na voz: me fode, porra! Não terminei a frase, me invadiu, rápido e profundo. As mãos que puxavam meu cabelo, agarraram meu pescoço e me fizeram tremer com os dedos em minha boca. Eu não amava aquele homem, mas amava aquele pau, e sentia falta dele todos os dias, mesmo que eu negasse. Ele com certeza não me amava, mas amava minha bunda, e ficava repetindo isso em cada tapa estralado que me dava. A certeza de tesão se dava a cada vez que ele me enforcava de leve, e beijava minha boca, me mandava empinar, me fazia empinar. Quando colocou os dedos no meu clítoris e foi me tocando de leve, eu fui ao céu. Ou ao inferno. Não sei dizer. Era tanto fogo, tanto calor, e tanta vontade de gritar que eu explodi. Um gozo maravilhoso me invadiu, e pra meu espanto ao invés de me cansar e querer adormecer, meu corpo pediu por mais. Eu tremia, gemia, gritava, arfava com os gemidos dele no meu pescoço. Me sai dele com a cara mais devassa que eu sabia fazer, me ajoelhei sem nem pensar onde meus joelhos estavam se firmando e disse: goza. Ele sorriu, sabia o que eu queria, e não exitou nem por uu segundo em me dar. De boca entreaberta, com a minha mão no meio das pernas, ele gozou de uma vez só, gemendo meu nome, e me esporrando em todos os lugares que conseguiu. Eu não sabia o que havia me feito aceitar esse convite mais cedo, mas quando vi a cara de satisfação daquele homem me pegando no colo, me colocando no carro e me dizendo que ia me foder até o sol nascer, eu me lembrei o que tinha me levado até ali.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
Tempestade.
No meio da chuva forte e constante floresceu. Apareceu. Feito girassol procurando luz. Foi se achando. Se amando. Se conhecendo, se aceitando.
De todos os erros infinitos que cometeu, o maior deles foi ser do bem. Foi se doar. No meio de tanta gente sem fundamento nessa vida, ela escolheu brilhar.
Não é sobre ser holofote, é sobre ser luz!
É sobre aparecer na hora exata do terremoto e ser calma. É sobre caminhar no chão de terra batida e sentir a terra, sentir. Apenas sentir. E de tanto sentir, explodir.
É tanto sentimento, tanto caos por dentro que transborda. É uma confusão solitária. É mudança constante, confusa, árdua e necessária.
Depois da tempestade, vem o sol. Cheio de luz, cheio de cor. Cheio de brilho intenso e calor. Calor esse que fez desaparecer o medo de viver, de enfrentar, de acender.
A menina delicada que dançava com o medo, se tornou uma mulher forte que calou o medo, colocou no bolso, atirou pra fora.
Ela disse não para o que não servia mais, ela deixou pra trás tudo que tirava o brilho dos olhos e o sorriso dos lábios. Ela se perdeu tentando ser de alguém.
Ela se achou de novo. Agora ela é tão dela, mais tão dela, que não ousa perder seu tempo e sua fé, tentando ser de ninguém.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
Eu fui de lei. Libertei meu temores e fui viver do teu lado. Mesmo você repetindo aos quatros cantos que era todo errado. Eu me afundei. Confesso. Firmei meu sentimento em todos os teus versos. Dominei cada rima tua, pra de madrugada eu me lembrar da tua voz pedido por nós. Eu não me lembro como começou, eu só me lembro que eu quis. Que eu fiz. Que eu tornei necessário teu carinho diário. Eu me viciei no teu cheiro, cê lembra que a culpa é tua não é?
Eu me viciei no teu beijo, no teu corpo e na tua mania de ligar o celular com qualquer música que te faça viajar. Tem hora que cê ta tão perdido, mas é que é tão lindo te olhar sem parar, que eu nem ouso acordar todo aquele desejo. Tem hora que cê tá tão bonito, que eu só fecho os olhos e agradeço quem quer que seja que te colocou no meu caminho.
Eu sei que é errado, que a lei não permite, mas se ninguém sabe, ninguém dá palpite. Eu fiz do meu erro meu melhor acerto, eu te cuido de longe, sou tua por inteiro. Até nas vezes que cê me faz suar, gemer devagar. Até em todas as vezes que eu tenho que parar e controlar o barulho só pra ninguém me escutar.
Eu não fiz nenhuma promessa, eu não pedi nada em troca, eu tô nua, inteira e entregue, e você tá me dando tudo isso de volta. Se fosse tão certo, talvez não seria empolgante assim. Se fosse correto talvez eu não gostaria dessa lembrança tua por aqui. Eu não lembraria do teu cheiro no meio da madrugada, eu não queimaria de desejo sozinha no meio dessa cama aqui toda bagunçada. Eu só sei que é começo do fim que fala né? Num decreto eu digo que não quero. No meu coração eu só sinto que te quero, mais e mais.
Se ás vezes não falo, sei que falho, é medo de perder, de repente nem é você. Se eu fico calada é receio de ser mal interpretada e você dizer que também de repente nem sou eu. Que não sou eu que você sente falta na madrugada, que não é de mim por cima, rebolando naquela rima certa, que você diz sentir falta. Ah.. e se for isso? Como é que faz pra seguir?
Só quero te dizer que se por acaso isso acabar agora, você faz parte das minhas lembranças mais lindas. Como é que cê diz? Então... maravilhosas.
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