Hoje eu me peguei vendo o céu. Parecia mais azul que de costume. Ou no caso eu que não tenho o hábito de olhar e reparar nele todos os dias. Não tenho como comparar. Parei por alguns minutos e percebi o óbvio: o céu está sempre ali. É uma certeza. Nos dias bons, e nos dias maus. Com chuva ou sol, arco íris ou tempestade. Ele sempre está ali.
No meio do caos, da tristeza, da incerteza, da derrota, da falta de amor, da dor. Ele inexplicavelmente mais bonito que nunca sempre estará ali.
O que eu aprendi com isso?
Aí é que está. Tenho aprendido muitas coisas. Mas hoje olhando para o céu tive muitas perguntas respondidas em meu coração. Eu humana que sou, tento controlar o incontrolável. Eu pequena que sou tento me fazer gigante diante de proporções exageradas; E qual a explicação disso?
Quero uma solução mágica para aquilo que eu acredito. Quero mais do que motivos. Quero certezas. Mas que momento que eu resolvi escolher para buscar essas certezas não é?
Foi aí que me deparei com o céu, e tive as respostas que eu tanto busquei nos últimos dias, tão difíceis por sinal.
Eu respirei tão fundo e senti a brisa. Depois respirei tão fundo e pude ouvir a voz. A voz de dentro do meu ser. Tão clara e tão simples: agradeça.
Sempre há um motivo para agradecer. Pequenos motivos ou grandes vitórias. Sempre há um bom motivo para agradecer;
As risadas da noite anterior, o amor que me foi permitido viver, o aniversário do amor da minha vida, o dom da vida, meu respirar, meu existir. Tenho a chance de viver dia após dia e fazer valer a pena tudo que tem sido dado a mim. Então já tenho motivos suficientes e enormes para olhar para esse mesmo céu, agora escuro e cheio de estrelas e agradecer.
Pode ser que ainda hoje minha cabeça esteja disposta a me sabotar. Mas a alegria vem pela manhã. Aquele mesmo céu azul me espera.
E, ah! Obrigada por isso.
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