Sobre amar e dizer adeus. Sobre se envolver e conter lágrimas. Sobre se agitar tanto a ponto de se perder. Sobre medos, sonhos, desejos, planos, acertos. Sobre se convencer de que o fim é realmente necessário, tão necessário quanto foi o começo.
Se esquece o lado bom, e o que impera é o ruim. Agridem-se com palavras, atitudes e até mesmo um telefonema que cai fora de hora. Um instante de erro, e o amor eterno acabou. Uma palavra dita na hora errada, e todas as fotos em redes sociais apagadas. Como se supera o fim?
Certamente existem livros, teorias, manuais de auto ajuda, e diversos amigos ensinando como se esconder da dor. Mas quer saber? Se acabou era porque tinha que acabar, tinha que doer, tinha que findar. Se torturas um ou dois dias é realmente algo que não se controla. Alimentar um talvez, é tudo que a alma quer no momento de solidão. E as perguntas que ficam que ninguém sabe responder? Ah.. essas interrogações vão permanecer enquanto for importante, enquanto doer. E doi tanto (...)
Se for pra chegar, que fique. Se for pra dizer adeus, que vá. Que eu prefira a dor de uma vez, ou aos poucos, nunca saberei, nunca estarei preparada para o que virá a seguir. Se doar, é atirar-se num precipício sem saber quanta água há lá embaixo pra nos agarrar; A verdade que ninguém nos conta é que as vezes o lago já secou há tanto tempo, que a única coisa que verá serão pedras e mais pedras. Mas vejam só.. pedra bruta vira diamante, e não tens noção de como ele brilha lapidado.
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