terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Foi num jogo perigoso que se apaixonaram. Na linha perfeita entre entregar tudo de si e não se envolver; Enquanto os gemidos ecoavam no quarto, a paixão escorria pelos dedos. Não havia limites quando o prazer estava em jogo. Não existia vírgulas, nem pontos finais. Entre os dois só havia o lençol e a vontade de se dar um ao outro. 
Cada beijo era uma súplica silenciosa por mais. E cada toque um pedido sensual de carinho. Não se tratava apenas de um ato prazeroso, mas sim do deleite de cada movimento até o ato.  Dois amantes destinados a suportarem cada consequência em favor do outro. Uma troca perfeita de cuidado. Uma melodia sensacional sobre a cama. Era feito uma dança em que cada passo contribuia para que o espetáculo fosse completo. São duas bocas conversando sem falar. E dois corpos que se tornam um no intervalo de um olhar. 

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