sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Odiada por muitos, adorada por poucos.

Gentil e inteligente. Amável e amiga. Doce e amargo ao mesmo tempo. Impossível não gostar dela!
Batalhadora, corre atrás do que quer, estudiosa, e cheia de objetivos a cumprir. Apaixonante. 
Só se sabe que atrás da pose de durona, existe uma mulher sensível que poucos conhecem (...)Incessante, irritante, incomparável. Consegue destruir qualquer coisa que você acredite ser verdade em questão de segundos, um verdadeiro furacão; Mas no fundo tão doce, quando o chocolate que ela come todos os dias. 
Uma menina, no corpo de uma mulher. Um olhar que vê além de seus roupas, cabelos, trejeitos. Vê sua alma, seu interior. Sua inteligência esconde sua sensualidade, poucos são capazes de ver o que ela transmite com seu jeito de ser. Um poder de persuasão, poder de sedução empregado no olhar. E então os poucos que conseguiram chegar até ela, e provaram o gosto de seus lábios sentiram um extâse sem igual. Mas se você puder simplesmente conversar com essa mulher, verá que além de todo mistério, ela ainda esconde uma menina cheia de medos, desejos e segredos. 
Sabe uma fotografia? Pois bem, cada um enxerga a mesma imagem de maneiras, completamente diferentes. 

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Nosso final é um simples, tchau.

Sobre amar e dizer adeus. Sobre se envolver e conter lágrimas. Sobre se agitar tanto a ponto de se perder. Sobre medos, sonhos, desejos, planos, acertos. Sobre se convencer de que o fim é realmente necessário, tão necessário quanto foi o começo.
Se esquece o lado bom, e o que impera é o ruim. Agridem-se com palavras, atitudes e até mesmo um telefonema que cai fora de hora. Um instante de erro, e o amor eterno acabou. Uma palavra dita na hora errada, e todas as fotos em redes sociais apagadas. Como se supera o fim?
Certamente existem livros, teorias, manuais de auto ajuda, e diversos amigos ensinando como se esconder da dor. Mas quer saber? Se acabou era porque tinha que acabar, tinha que doer, tinha que findar. Se torturas um ou dois dias é realmente algo que não se controla. Alimentar um talvez, é tudo que a alma quer no momento de solidão. E as perguntas que ficam que ninguém sabe responder? Ah.. essas interrogações vão permanecer enquanto for importante, enquanto doer. E doi tanto (...)
Se for pra chegar, que fique. Se for pra dizer adeus, que vá. Que eu prefira a dor de uma vez, ou aos poucos, nunca saberei, nunca estarei preparada para o que virá a seguir. Se doar, é atirar-se num precipício sem saber quanta água há lá embaixo pra nos agarrar; A verdade que ninguém nos conta é que as vezes o lago já secou há tanto tempo, que  a única coisa que verá serão pedras e mais pedras. Mas vejam só.. pedra bruta vira diamante, e não tens noção de como ele brilha lapidado.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Meu olhar voltou a pousar no dele quando ouvi o seguinte: 
 " Qual teu problema com os homens? " 
Refleti alguns dias sobre a pergunta que já havia escutado inúmeras vezes e nunca soube responder. Me perguntei novamente, será que sou eu mesmo que tenho um problema? Ou são os homens que não conseguem lidar comigo? 
Ainda não sei a resposta. Sinto informar a todos que já me fizeram essa pergunta. Continuo me achando chata e complicada demais. Ansiosa e exigente demais. Mas as vezes me acho tão simples que qualquer criança de no minímo dois anos me desvendaria. Meu riso é fácil! Me deixar com vergonha é que é complicado, nem tente. Não vim com manual de instruções, nem com controle on/off; Sou movida por uma bateria chamada emoção, quanto mais melhor! 
Sou escrava dos meus desejos, dona dos meus atos. Não levo desaforo pra casa,  e não costumo poupar palavras quando a  mesma está sob meu dominio. Tenho sempre razão! E não, não sou arrogante. Eu apenas me cerco de argumentos plausíveis e comprovados pra fazer você ter certeza, que sim, eu estou certa. Não costumo me enganar com as pessoas, mas se elas conseguem me enganar eu volto e dou parabéns, porque mentir olhando em meus olhos e me fazer acreditar, querido é uma arte! Quase um dom. 
Não uso meu corpo como arma para seduzir ninguém, não é necessário. Não sou um rosto bonito em uma multidão, não me destaco no meio de uma balada, e nem sei como paquerar alguém caso necessário. 
Minhas armas são outras, meu esquema é outro. Sou bem resolvida com minha solidão diária, acordo muito bem sozinha em minha cama de casal, utilizo dois travesseiros somente porque desejo conforto durante a noite e não porque sonho com alguém do meu lado, como já chegaram a comentar. Sou uma caixa de surpresas, e a transparência em pessoa, tudo ao mesmo tempo! 
Sou fã de conversas longas, e de sorrisos sinceros, pés descalços e café forte. Costumo não ter horários, mas respeito todos quando os tenho. Pijama foi a melhor vestimenta que já invetaram, mas nada como a liberdade de estar nua. Poucos me conhecem a fundo, e sim os que me conhecem costumam me chamar de insensivel. Queridos, sensível eu sou, juro que possuo um coração, igualzinho o de vocês! Não tenho é saco pra drama e perda de tempo com assuntos que você e eu sabemos que é desnecessário. Sou adepta do seguinte: você quer? então faça. Não quer? elimine. Certo que minha cabeça as vezes não funciona tão bem, mas isso é mal de mulher que tenta controlar milimetricamente o que faz, e sim eu também sou assim! Odeio receber flores, amo livros, cheiros, temperos e perfumes. Não precisa me dar o mundo, nem se jogar aos meus pés, apenas me faça conhecer seu mundo, e bem se conseguir me deixar aos seus pés (...) 
Como minha querida Tati Bernadi já confirmou, eu sou sim um quebra cabeça enorme de 500 mil peças, se não tiver capacidade, tenta um jogo mais fácil. Eu supero e agradeço! 

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Foi num jogo perigoso que se apaixonaram. Na linha perfeita entre entregar tudo de si e não se envolver; Enquanto os gemidos ecoavam no quarto, a paixão escorria pelos dedos. Não havia limites quando o prazer estava em jogo. Não existia vírgulas, nem pontos finais. Entre os dois só havia o lençol e a vontade de se dar um ao outro. 
Cada beijo era uma súplica silenciosa por mais. E cada toque um pedido sensual de carinho. Não se tratava apenas de um ato prazeroso, mas sim do deleite de cada movimento até o ato.  Dois amantes destinados a suportarem cada consequência em favor do outro. Uma troca perfeita de cuidado. Uma melodia sensacional sobre a cama. Era feito uma dança em que cada passo contribuia para que o espetáculo fosse completo. São duas bocas conversando sem falar. E dois corpos que se tornam um no intervalo de um olhar. 

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

E quando penso que minha mente vai me dar sossego você vem parar aqui de novo. Custa ficar um tanto longe dos meus pensamentos? Custa me invadir menos? Custar não me dominar tanto assim? Custa? 
Eu sou mulher, dona dos meus desejos, senhora da minha vida e responsável pelos meus atos. Mas você chega e tira meu chão, meu ar, minha roupa...
Eu já te falei não é? Você é a bagunça em pessoa. Você me desarma toda, e eu só queria ter um pouquinho de controle. Então por favor, pare de entrar na minha cabeça como se soubesse o que eu penso e o que eu quero, pare de realizar meus desejos em meus pensamentos. Ao menos por hoje. Quero dormir tranquila.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

(...) Feliz 2015.

Foi um beijo. Que me queimou por dentro com uma força que nem todas as palavras do mundo são capazes de explicar. Pra você, só um caso. Um momento, um acaso. Apareceu e sumiu com a mesma intensidade. Bagunçou tudo por aqui e saiu sem arrumar a cama desfeita pelas noites sem dormir. Hoje quando você me pergunta se estou bem, penso em como tem coragem de agir normalmente depois de tudo. Cada palavra que me diz só me faz lembrar das palavras que me disse um dia, dos segredos que trocamos que podiam não ser tão secretos assim. Da confiança que depositei  e que hoje não sou capaz de fazer. Passei dias pensando se pensava em mim e porque não houve nenhuma explicação. Por fim entendi que não fui nada, e era melhor seguir na ignorância de saber o que sentiu. Se foi por proteção ou não eu nunca soube. A única certeza que tive é que pra mim foi real. 
          Sobre aparecer na minha vida, conversar comigo nas horas mais improvaveis, e aparecer no meu trabalho com um sorriso que me tirava o chão: isso era fichinha pra o que acontecia comigo quando pensava em você. Minha imaginação percorria lugares magnificos quando me lembrava do seu olhar pra mim. Não era um caso, não era nada proibido ou complicado. Era simples até demais. Eu ao menos achava. Você me acalmava e me tirava do sério na mesma proporção. Me fazia sorrir e me deixava de mal humor com a mesma intensidade. Você me olhava e eu imaginava o que podia estar passando na sua cabeça naquele momento. Se era o mesmo que eu, ou se era além. 
Nunca acreditei que ia passar daquilo, mas sempre achei que aquilo não era suficiente, guardei pra mim. Foram poucos dias, ótimos dias. Acabou exatamente como tinha que acabar, sem maiores danos. Conheci um homem, e em pouco tempo o que eu conheci desmoronou na minha frente.  Pensei que podia se importar, vi que não se importava. Pensei que poderia voltar atras, vi que não voltaria. Achei sim que pudesse ter ao menos um adeus, não teve. Hoje vejo que foi melhor assim. Cada um vivendo com a consequência do que fez; Não me senti mal, nem culpada, nem com remorço de algo. Me senti tola, idiota, burra, por deixar que palavras me fizessem tão bem e me inebriassem tanto. Eu escrevo, sei muito bem o que palavras podem fazer, reconheço o poder delas a distância, e caí na minha própria armadilha. Me olho no espellho e leio calmamente suas mensagens, vejo o quanto mudou, e no meu reflexo vejo como mudei, revejo em minha mente cada passo que dei, enquanto arrumava flores por aí (...) Pensei, em tudo mais de uma vez, e vi que mesmo com toda raiva que eu possa sentir, não faria nada diferente. Me queimaria outra vez no mesmo fogo, provaria o gosto do mesmo beijo, me estrassaria no meio da noite por um comentário idiota seu, me acalmaria com outro comentário idiota, esperaria por meu presente de aniversário, desfilaria na sua frente com o mesmo vestido ridiculo, sorriria as 6h da manhã com a mesma intensidade mesmo não tendo dormido nada na noite anterior, aceitaria o mesmo café. Acreditaria nas mesmas histórias. Não mudaria absolutamente nada. Pensei, realmente pensei em te dizer tudo isso, não disse. Guardei. E guardo ainda mais aqui comigo.