Ele me chamou de safada e eu acendi. O corpo começou a reagir de mil e uma maneiras diferentes apenas com uma palavra e um emoji. Ele me tortura, e gosta disso. E pior ainda, gosta do resultado disso. Antes que você se pergunte como ele consegue fazer isso apenas com uma palavra eu já lhe respondo: minha imaginação é um terreno muito fértil.
Os homens tem fogo nas mãos e nem sabem. Toda mulher trabalha bem com a imaginação. Se você me faz imaginar, eu faço acontecer, é bem simples. Depois de tamanha tortura ele soltou um áudio quase choroso avisando que não poderia me ver, tinha trabalho acumulado depois de tantos dias parados. E eu? O que eu posso fazer, tenho um tesão absurdo nele. Somos adultos. Temos a tal da responsabilidade gritando aos ouvidos o tempo inteiro.
Me despedi e fui assumir as minhas responsabilidades; O calor dominava cada milimetro do meu corpo, e logo me concentrar em qualquer coisa estava muito difícil. Eu já sentia o corpo dar sinal desde cedo, precisava dar atenção em algum momento. Não seria má ideia parar tudo que eu esteva fazendo. Mesmo com a água gelada do lado, poucas roupas e o ventilador em cima de mim, nada aliviava meu calor. Nada mesmo. Ele me faria pegar fogo. Mas esse não era meu pensamento no momento.
Fui ao banheiro destinada a tomar banho e me livrar de qualquer pensamento que pudesse atrapalhar meu trabalho. Eu estava cansada, mas ao mesmo tempo disposta a bater algumas metas do dia. Tirei toda a roupa, e fiz um coque alto no cabelo, ainda não era uma possibilidade fazer todo aquele ritual e lavar. Ele gosta do meu cabelo molhado. Outro pensamento me ocorreu tão rápido quanto esse.
Peguei o celular, um áudio: "posso te ligar"?. Não sei se estava com o celular na mão ou o whatsapp aberto no computador, mas a resposta veio em segundos: "de vídeo"?
Ele adivinhou meus pensamentos. Só liguei. Ele atendeu daquele jeito dele de ficar em casa, naturalmente gostoso. Eu atendi nua. No banheiro. Ele suspirou e soltou uma gargalhada só dele. A luz baixa do computador em sua frente denunciava que estava realmente trabalhando, os cabelos um pouco molhados diziam que o banho era recente. Perguntei se ele podia me fazer companhia. O meio sorriso disse que sim. Pronto, eu só precisava disso. Apoiei o celular num ângulo privilegiado com um pouquinho de zoom, demorei um pouquinho para achar uma posição perfeita. Mas era assim, com visão de todo meu banheiro que ele iria ao menos tentar trabalhar. Liguei o chuveiro numa água morna quase fria, que pudesse ir aliviando meu calor e me relaxando ao mesmo tempo. Tirei os olhos da tela do celular e só deixei a água correr pelo meu corpo, era tentador ficar encarando aqueles olhos, mas eu só liguei pra ter companhia. Eu precisava daquele banho. Eu merecia aquele banho. Desliguei um pouco o chuveiro e logo comecei a passar um sabonete de cheiro enjoativo como ele gostava de dizer, no corpo inteiro. Pescoço, seios, barriga, e logo minhas mãos estavam na minha buceta. Ele riu. Eu ouvi. De costas passei a mão na bunda, as duas, na bunda que ele venera e ama ver de quatro. Ele riu. Minha buceta contraiu novamente, e lá estava eu excitada numa chamada de vídeo com um cara que não iria me foder naquela noite, mas certamente daria o jeito dele na próxima.
Virei de frente e deixei a água cair novamente, dessa vez soltei os cabelos, e virei de costas novamente e deixei cair, na minha bunda. Eu podia apostar que só de olhar meu cabelo pigando ele já estaria de pau duro. Mas ele estava impassível, dava uma digitada no computador com ar distraído para que eu não percebesse que a mão já estava no pau faz tempo. Me enxáguei inteira e desliguei o chuveiro. Peguei uma outra toalha que eu pudesse começar a secar o cabelo, estendi a outra sob o vaso sanitário e sentei. Ouvi um suspiro alto seguido de um " tá de brincadeira né?"
Eu disse que escolhi o ângulo perfeito não é? Me virei, lentamente. Abri as pernas e deixei que ele visse que por ali tudo estava sob controle. Depilada. Cheirosa. Molhada. E não era do banho. Ele suspirou, abafado, com raiva talvez, e disse de uma maneira que era impossivel não atender: "goza pra mim". Me tocar não é nada díficil, eu conheço meu corpo, eu sei do que eu gosto. Me exibir que era novidade. Assim, virtualmente falando então, não era algo comum. Comecei timida, um toque leve. A respiração aumetando e a febre no corpo tomando conta. Abri mais, era assim que ele gostava, mas também era assim que eu me achava. De repente dedos na boca, e dedos na buceta. Molhada, quente e escorrendo. meu clítoris inchado implorando atenção pegava fogo. Queria que a boca dele me invadisse naquele exato minuto. Queria que o pau dele invadisse minha boca naquele exato minuto. Ele arfava, pau duro, respiração ofegante. Barulho, imagens cortadas e passos rápidos e desajeitados. Logo ele estava no banheiro, celular posicionado para que eu visse que a minha brincadeira tinha causado efeitos. Eu podia olhar o sorriso, ouvir os gemidos e enxergar a parte proporcional do corpo que me interessava, não havia tempo para ângulo perfeito.
Perdi o contato visual, só ouvia os gemidos, fiquei presa nesse detalhe por um minuto longo, depois sorri e pensei: não vejo ele me olhando, mas sei que não tira os olhos daqui. A putaria aumentou, logo a toalha embaixo de mim estava enxarcada, meu corpo não me obedecia mais e eu queria gozar enlouqeucidamente. Ouvi entre gemidos abafados e quase sussurrados "brinca com ele vai..." Puta que pariu! Ele sabia me desconcertar inteira. Nunca havíamos feito anal na vida, mas ele adorava brincar com a ideia que eu pediria um dia, me fazia brincar com meu rabinho encarando os olhos dele em todo o sexo, e aquilo sempre me fazia gozar descontroladamente. Era exatamente assim que ele queria.
Dedos na minha bunda, totalmente lubrificada com minha buceta escorrendo, um primeiro, depois dois... incômodo, dor, tesão. Nessa sequência. Minha buceta latejava, ele escorria suor naquele corpo perfeito pra mim e eu só conseguia fechar meus olhos e sentir o êxtase chegar. Meu clítoris estava explodindo e quando toquei nele, junto com os dedos enterrados no meu rabo vi estrelas sem precisar me mover nenhum centímetro. Escorri, arfei, gritei, gemi, e molhei ainda mais. E Corei. Fiquei vermelha quando abri os olhos e ele estava concentrado vendo minhas feições. Não sabia o que dizer no meio de tanto gozo espalhado em mim. Tinha tirado o celular da direção que eu queria ver, mas logo mostrou e afirmou que também precisaria de outro banho. Eu de pelo menos meia hora pra me recuperar e tomar outro banho, dessa vez gelado. Não cabia mais tesão no meu corpo por hoje. Eu sorri ainda meio fora de mim: "a gente se vê amanhã"?
Com certeza. E que certeza. Certeza que não temos o coração um do outro, mas temos a cama, que a essa altura do campeonato é muita coisa.
Esse lindo conto irá acompanhar em meus sonhos, e hoje não será diferente.
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