domingo, 18 de março de 2018

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Já eram altas horas, eu estava na cama, e só conseguia pensar o quanto de domínio ele possuí sobre mim. É automático, ele manda, eu faço. Não sei explicar como isso começou, e confesso que quando penso, prefiro não descobrir como cheguei até ali. Estou perdida em meio aos meus pensamentos quando sinto o celular vibrando embaixo do travesseiro: era ele. E com uma frase bem simples numa mensagem bem curta, eu me levantei em questão de segundos: quero você. 
Ele nunca precisou dizer muita coisa, ou me explicar nada. Eu sempre estava ali, por mim, e por ele. Levantei com tanta pressa, e só tive tempo de pensar que precisava de uma calcinha, já que da ultima vez precisei voltar sem pra casa. 
Em menos de quinze minutos, eu estava parada no portão, e meu corpo já queimava. Como em tão pouco tempo alguém tinha tanta influência sobre meus pensamentos e desejos? Eu não raciocinava, só queria. Ele chegou. Eu fiquei molhada. 
Entrei no carro, e só conseguia me concentrar em uma coisa: o que eu faria nas próximas horas e que com certeza duraria a madrugada inteira. 
Ele não dizia muita coisa, mas seu olhar me perturbava, e eu sabia exatamente o que ele queria, e como queria. Era desejo, corpo, tesão, adrenalina, num curto espaço de tempo, e no carro sem ar condicionado. 
Eu me mexia sem parar no banco do carona, observando a paciência com que ele dirigia e me olhava de canto durante alguns segundos. Ouvi ele dizer baixo: 
- Tira a roupa. 
Um pedido tão simples, e eu não precisei ouvir uma segunda vez pra saber que deveria fazer, fiz. Em poucos segundos despida, em poucos minutos quente, e mais uma vez molhada. Não dava pra saber se era a voz, a situação, a pessoa, ou o meu desejo que fazia tudo aquilo com meu corpo. Ele não havia me tocado, e eu já transbordava. 
Desci do carro, nua. Completamente nua. Ouvia sua respiração baixa e lenta bem atrás de mim. Subi as escadas do quarto, nua e descalça. Me sentindo tão completamente devassa naquele momento , e só conseguia pensar que queria mais. O corpo queimando, a cabeça em chamas, os pensamentos se esvaindo naquele quarto. Só eu e ele. Mais nada. 
Quando me encarou, me encarou tão tranquilo, tão calmo e passivo. Tirou toda a roupa. Não fez suspense, não teve jogo, não teve show, não tinha pudor, não tinha amarras. Só desejo. Mais uma vez, a voz firme e sussurrada ecoava no quarto:
- Vem aqui... e me chupa. 
Não sei se todas as mulheres tem a mesma sensação, mas é de um conforto fora do comum saber que um homem daquele tamanho tem tesão na minha boca. Eu fui, engatinhei sobre a cama, passei as mãos num membro rígido e forte que pulsava com tesão pelo que eu podia fazer. Encostei a boca, ouvi um suspiro. Passei a língua tão devagar, ouvi um gemido. Baixo, ofegante, mas ainda sim, um gemido. Não sou capaz de definir o quão quente eu estava naquele segundo. Mas no momento só pensava em engolir e sugar aquele homem. Senti as mãos pousando fortes em meu cabelo, puxando com tamanha delicadeza e ao mesmo tempo extrema força. Ouvi mais uma vez a sua voz: 
- Empinada... quero você, empinada. 
Falou tão devagar, que o instinto absoluto do meu corpo foi empinar. Sim, ele me queria empinada, chupando e engolindo ele inteiro. E lá eu estava. E ele me fitava pelo espelho do teto, não sorria, mas engolia o suspiro ofegante a cada vez que o fazia pulsar na minha boca, eu o queria, tanto como ele queria aquele momento.
Eu poderia passar horas ali.. chupando, engolindo, ofegante, entregando cada segundo de mim pra aquele homem. Mas tinha algo que eu queria muito mais do que deixar ele entregue, me entregar também. Eu no comando, meu corpo mandando ali. 
Me levantei com cuidado, e só o encarei. Era tanto calor, tanto desejo. Senti suas mãos fortes em minha cintura, sentei forte. Entrou fácil. Molhada, quente, louca, devassa, a puta dele entre quatro paredes. Os tapas ecoaram fortes, o cabelo ficou enrolado fácil nas suas mãos. Dali pra frente, ele mandava e eu obedecia. Nunca foi tão agradável ouvir aquela voz me mandando empinar mais. 

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