quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Sobre intensidade e direções.

Sempre fui adepta de que você tem momentos e pessoas. Algumas pessoas servem para todos os momentos, outras não. Em contrapartida nunca quis acreditar que no meio desses momentos as pessoas poderiam simplesmente escolher não fazer parte daquilo. O natural na minha cabeça é que isso fosse somente acontecendo, sem ser intencional. 
Descobrir que as pessoas escolhem seus momentos foi meio catastrófico confesso, mas revelador e libertador! 
Ah, e não posso esquecer também.. doloroso! Muito doloroso. Toda mudança vem com dor, ela pode durar um longo tempo ou passar num piscar de olhos. Isso depende do quão grande é essa mudança. 
Essa mudança de momentos me fez perceber que nem sempre quem você gostaria que estivesse ao seu lado vai estar. Que nem sempre isso é falta de amor, é somente inconstância de sentimentos. É profundo não é? Mas é, algumas pessoas são assim, inconstantes! E eu por sua vez, posso não ter conseguido me dar muito bem com toda essa inconstância. 
Eu falhei comigo mesma, contando algumas mentiras. Eu disse pra mim, que em alguns momentos, tristes ou felizes, essas pessoas não iriam me abandonar ou fazer pouco caso. Mas, no fundo eu era consciente de toda essa inconstância, e sabia que sim, elas não estariam aqui. 
Talvez você perceba isso um pouco tarde. Talvez dê tempo pra se lembrar que essas pessoas te amam independente de toda essa complexidade de sentimentos. Talvez você simplesmente precise se acostumar que sua intensidade não é medida de valor para outros, e por aí vai. 
Ás vezes você só precisa escolher, quem são as pessoas do seu momento, por mais doloroso que seja.




Gratidão, Ray. 

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Trinta dias pros 24.

30 dias pros 24. 30 dias para o recomeço. 30 dias para um novo ciclo.  Não sei vocês, mas não há quem goste tanto de aniversários como eu. É um misto de alegria e sonho que não sei como controlar. Eu me sinto invadida pelo sentimento de recomeço, conquista e gratidão. Extrema gratidão! Acredito no poder de nossas palavras e procuro repetir pra mim mesma que o ultimo ano da minha vida valeu cada minuto. Meu aniversário é como se fosse o réveillon, comemoração de um novo ano, um novo ciclo, e até de um novo eu. Talvez seja isso que eu preciso, um novo eu! Se não for pra reinventar cada tropeço, pra quê vida não é não? Vamos ter orgulho dos dias que passaram, e vamos nos preparar para os dias que virão um novo ano inteiro, cheio de possibilidades, cheio de conquistas, lutas e vitórias. Vêm 24, estou te esperando aproveitando os últimos dias dos 23!


#YOLO #Gratidão  

domingo, 18 de março de 2018

...

Já eram altas horas, eu estava na cama, e só conseguia pensar o quanto de domínio ele possuí sobre mim. É automático, ele manda, eu faço. Não sei explicar como isso começou, e confesso que quando penso, prefiro não descobrir como cheguei até ali. Estou perdida em meio aos meus pensamentos quando sinto o celular vibrando embaixo do travesseiro: era ele. E com uma frase bem simples numa mensagem bem curta, eu me levantei em questão de segundos: quero você. 
Ele nunca precisou dizer muita coisa, ou me explicar nada. Eu sempre estava ali, por mim, e por ele. Levantei com tanta pressa, e só tive tempo de pensar que precisava de uma calcinha, já que da ultima vez precisei voltar sem pra casa. 
Em menos de quinze minutos, eu estava parada no portão, e meu corpo já queimava. Como em tão pouco tempo alguém tinha tanta influência sobre meus pensamentos e desejos? Eu não raciocinava, só queria. Ele chegou. Eu fiquei molhada. 
Entrei no carro, e só conseguia me concentrar em uma coisa: o que eu faria nas próximas horas e que com certeza duraria a madrugada inteira. 
Ele não dizia muita coisa, mas seu olhar me perturbava, e eu sabia exatamente o que ele queria, e como queria. Era desejo, corpo, tesão, adrenalina, num curto espaço de tempo, e no carro sem ar condicionado. 
Eu me mexia sem parar no banco do carona, observando a paciência com que ele dirigia e me olhava de canto durante alguns segundos. Ouvi ele dizer baixo: 
- Tira a roupa. 
Um pedido tão simples, e eu não precisei ouvir uma segunda vez pra saber que deveria fazer, fiz. Em poucos segundos despida, em poucos minutos quente, e mais uma vez molhada. Não dava pra saber se era a voz, a situação, a pessoa, ou o meu desejo que fazia tudo aquilo com meu corpo. Ele não havia me tocado, e eu já transbordava. 
Desci do carro, nua. Completamente nua. Ouvia sua respiração baixa e lenta bem atrás de mim. Subi as escadas do quarto, nua e descalça. Me sentindo tão completamente devassa naquele momento , e só conseguia pensar que queria mais. O corpo queimando, a cabeça em chamas, os pensamentos se esvaindo naquele quarto. Só eu e ele. Mais nada. 
Quando me encarou, me encarou tão tranquilo, tão calmo e passivo. Tirou toda a roupa. Não fez suspense, não teve jogo, não teve show, não tinha pudor, não tinha amarras. Só desejo. Mais uma vez, a voz firme e sussurrada ecoava no quarto:
- Vem aqui... e me chupa. 
Não sei se todas as mulheres tem a mesma sensação, mas é de um conforto fora do comum saber que um homem daquele tamanho tem tesão na minha boca. Eu fui, engatinhei sobre a cama, passei as mãos num membro rígido e forte que pulsava com tesão pelo que eu podia fazer. Encostei a boca, ouvi um suspiro. Passei a língua tão devagar, ouvi um gemido. Baixo, ofegante, mas ainda sim, um gemido. Não sou capaz de definir o quão quente eu estava naquele segundo. Mas no momento só pensava em engolir e sugar aquele homem. Senti as mãos pousando fortes em meu cabelo, puxando com tamanha delicadeza e ao mesmo tempo extrema força. Ouvi mais uma vez a sua voz: 
- Empinada... quero você, empinada. 
Falou tão devagar, que o instinto absoluto do meu corpo foi empinar. Sim, ele me queria empinada, chupando e engolindo ele inteiro. E lá eu estava. E ele me fitava pelo espelho do teto, não sorria, mas engolia o suspiro ofegante a cada vez que o fazia pulsar na minha boca, eu o queria, tanto como ele queria aquele momento.
Eu poderia passar horas ali.. chupando, engolindo, ofegante, entregando cada segundo de mim pra aquele homem. Mas tinha algo que eu queria muito mais do que deixar ele entregue, me entregar também. Eu no comando, meu corpo mandando ali. 
Me levantei com cuidado, e só o encarei. Era tanto calor, tanto desejo. Senti suas mãos fortes em minha cintura, sentei forte. Entrou fácil. Molhada, quente, louca, devassa, a puta dele entre quatro paredes. Os tapas ecoaram fortes, o cabelo ficou enrolado fácil nas suas mãos. Dali pra frente, ele mandava e eu obedecia. Nunca foi tão agradável ouvir aquela voz me mandando empinar mais.