Amor é uma loucura. A gente entra num labirinto, primeiro porque acha que vai ser muito divertido caminhar (ás vezes correr) loucamente até encontrar uma saída.
Depois a gente vê que a ideia não foi tão boa assim quanto pensamos. Aí vem a parte mais louca disso tudo: percebemos que o caminho dentro do labirinto pode ser delicioso.
As vezes tem chuva e naquele momento só deu pra se molhar. As vezes tem sol, e algumas vezes sol demais, e você acaba se queimando como nunca imaginou.
Ás vezes, só as vezes aparece um arco iris, e a as coisas ficam incrivelmente mágicas dentro desse labirinto. A gente sabe que tem fim, sabe que tem meio, e sabe que algum dia teve começo, mas não tem noção da ordem que essas coisas acontecem.
A gente tem mania de entrar e sair também. Primeiro achamos impossível encontrar a saída, partimos pra um caminho mais fácil: saímos por onde entramos.
Depois o gosto do desafio volta e queremos tentar tudo de novo. Por mais desgastante que seja percorrer o mesmo caminho. A gente dá uma volta pelas mesmas muralhas, e encontra os mesmo obstáculos, afinal o labirinto é o mesmo. O que muda de verdade é quem passa por ele. A gente muda sabia? Muda o jeito de ver o mesmo obstáculo, muda o jeito de ver aquela muralha, muda o jeito de amar.
Muda o caminhar, o cair e levantar no meio desse labirinto. O furacão começa e termina milhões de vezes, o amor acaba e se reconstroí com a mesma força. E o labirinto está lá pronto pra ser usado outra vez, e mais vezes ainda virão. Cada vez mais perto, ou cada vez mais longe a saída se encontra, tudo depende da maneira como você escolhe enfrentar.
A coragem faz a gente cometer loucuras, o amor faz a gente aproveitar todas elas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário