Hoje mais cedo pensei sobre como algumas pessoas tem um peso negativo em nossas vidas, mas somos obrigados a conviver com elas. Depois de refletir bastante, resolvi que não é isso que quero pesar em meus dias, mas sim, as pessoas que trazem uma carga positiva aos nossos passos.
Enquanto escrevo, estou em chamada de vídeo com uma amiga, quem em silêncio partilha seu dia cansativo comigo, mesmo sem dizer uma palavra.
Amigos, são companheiros que carregamos para que essa loucura toda de mundo seja mais leve, mais divertida, mais feliz.
Aprendi a duras penas que nem sempre quem chamamos de amigos, merece o título. Mas também aprendi que a amizade real e verdadeira, muda com o passar dos anos, evolui.
Tenho gratidão pelos dias, pelos planos, pelos sorrisos, pelos silêncios. Por todas as vezes que pude falar sem parar e eles me ouviram. Por todas as vezes que pude calmamente chorar, gritar meu desespero e eles sentiram tudo junto comigo.
Tenho gratidão pelas horas e horas que passamos conversando sobre nada e sobre tudo ao mesmo tempo. Tenho gratidão por esses silêncios sabe, essas horas a fio que dividimos coisas reais sobre nosso dia a dia, nossos planos e desejos pra um futuro tão próximo.
Que em todos os planos, passos, desejos e futuros, eu possa ter com quem contar. Que eu possa contar, rir, chorar, tudo ao mesmo tempo. Por um longo tempo. Por um tempo eterno. Uma eternidade de alegria em nós.


#smiles

Me perdi.

Amor é uma loucura. A gente entra num labirinto, primeiro porque acha  que vai ser muito divertido caminhar (ás vezes correr) loucamente até encontrar uma saída.

Depois a gente vê que a ideia não foi tão boa assim quanto pensamos. Aí vem a parte mais louca disso tudo: percebemos que o caminho dentro do labirinto pode ser delicioso. 

As vezes tem chuva e naquele momento só deu pra se molhar. As vezes tem sol, e algumas vezes sol demais, e você acaba se queimando como nunca imaginou. 

Ás vezes, só as vezes aparece um arco iris, e a as coisas ficam incrivelmente mágicas dentro desse labirinto. A gente sabe que tem fim, sabe que tem meio, e sabe que algum dia teve começo, mas não tem noção da ordem que essas coisas acontecem. 

A gente tem mania de entrar e sair também. Primeiro achamos impossível encontrar a saída, partimos pra um caminho mais fácil: saímos por onde entramos. 

Depois o gosto do desafio volta e queremos tentar tudo de novo. Por mais desgastante que seja percorrer o mesmo caminho. A gente dá uma volta pelas mesmas muralhas, e encontra os mesmo obstáculos, afinal o labirinto é o mesmo. O que muda de verdade é quem passa por ele. A gente muda sabia? Muda o jeito de ver o mesmo obstáculo, muda o jeito de ver aquela muralha, muda o jeito de amar. 

Muda o caminhar, o cair e levantar no meio desse labirinto. O furacão começa e termina milhões de vezes, o amor acaba  e se reconstroí com a mesma força. E o labirinto está lá pronto pra ser usado outra vez, e mais vezes ainda virão. Cada vez mais perto, ou cada vez mais longe a saída se encontra, tudo depende da maneira como você escolhe enfrentar. 

A coragem faz a gente cometer loucuras, o amor faz a gente aproveitar todas elas.