Então é isso. Estava escrito.
Mesmo que eu nunca entenda, tua risada continua sendo poesia, música sabe?
E assim, ao mesmo tempo em que absolutamente nada tenha explicação, olhar pra você explica tudo. Era novembro, noite agitada, fria e ao mesmo tempo mais quente que nunca. Nunca vou esquecer, e em contrapartida me pergunto, porque lembrar?
Nada é novo com você. Tudo é absurdamente familiar. Perceber tantos detalhes me faz ver, que esse sentimento que nem tem nome, afinal nunca deixou de estar. Já disse que é música né?
Não a do chico, nem longe. Mas quem sabe a poesia que soa na acústica daquele quarto? Ou seria daquele pôr do sol, que no fim eu vi nascer;
É isso. Estava escrito.
Eu não compreendo e nem quero, a magia é exatamente essa. É paixão? Amor? Tesão?
Um mistura de obsessão vaga e delírio. Você nunca vai saber, e nem eu. Mas mesmo que seja esquecido, esquisito, totalmente destemido, de uma única coisa sempre iremos nos recordar: estava escrito.
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